Estar na moda, tanto pode ser bom, como uma fatalidade, depende de quem nela quer estar e permanecer…
Essa maldita moda que diariamente dita a nossa imagem.
Dita quanto devemos pesar, como deve estar a nossa pele, mesmo se já temos idade suficiente para ter rugas, dita a roupa que vestimos, as cores, as mobílias, as discotecas, os restaurantes, etc, é uma poluição constante.
Não obstante, para alavancar, temos os críticos de bancada, os estilistas, os formadores em imagem, os personal shopper’s etc, que nos encharcam com teorias e mais teorias, a fim de melhorarmos em cada dia, dizem, em cada ocasião, mas, com visão completamente distorcida da nossa essência…
Fica em segundo plano, aquilo que verdadeiramente somos, a espontaneidade, a essência, e tudo que nos apetece ser e fazer, em nome de uma indústria que nos dá a volta à cabeça, à cabeça dos que dela gravitam e que nada mais são, do que joguetes nas mãos de meia dúzia.
É imperativo sair da corrente que nos amarra, mas, nem isso é para todos, porque significa morar fora da caixa, para tal, é necessária uma força hercúlea que está apenas ao alcance de meia dúzia, os ditos “anormais”…
Ainda assim, lá vamos sobrevivendo, crentes que vivemos …
Estar na moda é mesmo fatal…
EU E O MUNDO