Pessoas especiais, são pessoas originais Diferenciam-se por não serem mais iguais Nem está certo, nem está errado Apenas em modo desencontrado Com o politicamente estipulado … Não são boas, nem são más São apenas especiais Por não serem mais iguais Não têm medo das palavras Tratam-nas tal e qual elas são E se um “S” é de Sim, um “N” também é de Não Fará talvez confusão Mas é simples e prático Não confunde, não ilude, e são tais e quais Por isso são tão especiais Nem sempre estão certas, nem sempre estão erradas Mas se assumem-se pelo que dizem e fazem Sem medo de julgamentos e pré conceitos E assim são, as pessoas especiais Todas aquelas que não são mais iguais…
Por vezes, passam-me pensamentos pela cabeça que parecem (não para mim) descabidos, mas depois, ouvimos entidades a falar sobre o mesmo assunto , e afinal, percebemos que não eram assim tão descabidos!
Estamos cansados de uma pandemia que não tem fim à vista, como tantas outras enfermidades que não deram tanta reação, nem contagem de óbitos, eu chamar-lhe-ia a pandemia dos PCR’s!
Inventam-se vacinas em tempo record (se é que já não estavam pré preparadas), fabricam-se seringas que não têm fim, mais oxigénio, máscaras, testes, zaragatoas, etc, uma série de consumíveis que coloca em marcha a transação de milhões para os de sempre ,contudo, com isto ninguém contava (pelo menos o simples mortal) , então, colocou-se a prioridade de vacinar para fazer parar a pandemia…
Ora, os da linha da frente (sector medico) é imprescindível, o que não entendi (entendendo) é a vacinação de idosos, como prioritário, quando esses, praticamente não saem de casa, deveriam ser salvaguardados ao máximo pelos familiares, e sim, aplicar as vacinas à população activa, pois que, os que estão no activo, que SEM QUEREREM, OS CONTAMINAM…
Não seria de bom senso, vacinar primeiro toda a população a activa, para que pudessem trabalhar sem medos e assim, voltar para juntos dos seus idosos, sem medos de os contagiar?
E como podem estes trabalhar sem medos se não são vacinados?
Queremos a economia a funcionar, para não morrermos da cura, queremos a vida a andar, mas considero que se está começar pelo fim!
Ora, eu não sou nenhuma iluminada, mas ou eles (governos) não pensam, ou então faz parte do processo que juntos idealizaram…
Sou a favor dos idosos, sim, mas estes, foram e são contaminados por pessoas que os tratavam e tratam, mesmo nos lares, que se fossem primeiro vacinado (os cuidadores) isto não se aconteceria da forma que acontece, porém, sou eu a pensar, e pelos visto não fui a única, uma ministra do antigo governo de François Holland, pensou exatamente o mesmo, portanto deve fazer algum sentido…
Esperemos pelo desenrolar de tudo, inclusive dos que já foram vacinados …
Vivam os Idosos a sabedora do destes seculos, vamos cuidar de quem cuida deles, para que eles, não se apaguem…
Um olhar sobre o que se passa, sobre um tempo que já nem é tempo, de uma Era que já era!
Estamos paredes meias com a vaidade, com a arrogância, com a pseudo solidariedade, e vale de tudo um pouco, porque até o pouco, já não vale nada de nada!
Apanhamos estilhaços de conversas, arremessados ao acaso, ficámos pensativos, não verbalizámos mas nos emocionamos, com tudo que não fazemos, e já nem idealizamos!
Estamos vazios de pensamentos, de ideias e de ações, valorizamos o que não interessa e focamo-nos na desgraça que não passa!
Achamos todos que temos razão, que temos as verdades na nossa mão, as opiniões dos outros, são mesmo isso, as dos outros, fingimos que vivemos acompanhados, numa sociedade morta de cansaço, de raiva de medo, sem um fim à vista, fabricado pelo tempo que já não tem tempo, numa Era que já era!
Confinamento, também é silêncio, o silêncio de todos os inocentes e de outros menos crentes!
Estamos em rota de colisão, com a desilusão, com o desespero, e até com a vaidade de nada, por vezes exagerada!
São relatos chocantes de pessoas singulares, de vidas estagnadas, esperando o incerto, num presente atribulado, ruidoso e ao mesmo tempo calado!
Já pouco ou nada se pode fazer, num mundo a esmorecer, onde todos já parecem loucos, de uma loucura que não era suposto acontecer!
Temos quase todos, saudades das mesmas coisas, dos risos, dos sorrisos, dos abraços e de olhares sem desconfiança, mas sim com esperança!
Diziam por aí, que ia ficar tudo e bem, e vai, mas não para todos, e nada será como antes, mas temos que continuar a caminhar, enquanto isto está acontecer, não se pode esmorecer …
Estamos em estado de sítio, todos reclamam esta ou aquela medida, mas ninguém aponta as soluções óbvias, que são, COMECE por Si!
Se fossem tidas em conta, todas as opiniões, mesmo as dos entendidos na matéria, neste momento, estávamos em pleno carnaval ou mesmo num verão antecipado!
Existe uma pressa de viver, uma pressa que o mundo não acabe, uma pressa que tudo volte ao normal, que nunca voltará, que não se dá atenção ao óbvio, COMECE por Si!
A solução está na educação que a grande maioria não tem, quer acreditemos ou não, quer nos estejam a matar propositadamente ou não, quer este vírus seja contagioso ou não tanto, facto é, que temos os serviços de saúde a rebentar pelas costuras, fruto de sinal dos tempos!
Aquando o recolher obrigatório, não se ouvem as bombas a rebentarem, ouvem-se apenas as opiniões dos iluminados, sobre este vírus silencioso, que de resto, até lhe deram a forma de uma bomba de banda desenhada, tem por certo a sua piada!
Passou um ano, e estamos pior, porque apenas insistimos em viver a vida que nos tinham dado, da forma que a conhecíamos, ninguém ou quase ninguém quis aprender outra forma de viver, por isso estamos como estamos!
Hoje, como há um ano atrás, mantenho a mesma opinião, mas, cumpro o que me é imposto, por respeito ao semelhante que não pensa como eu, nem eu como ele, mas outras vontades se impõem!
Este mundo, virou um manicómio a céu aberto, onde todos pensam que pensam, opinam e ralham, mas, CASA ONDE NÃO HÁ PÃO, TODOS RALHAM MAS NINGUÉM TEM RAZÃO!…
Este ditado bem antigo aplica-se ao longo do tempo e em qualquer situação, e nesta não seria diferente, aliás, cai como uma luva!
Pouco a pouco, se vai perdendo o que considerávamos muito!
Esse muito, que num abrir e fechar de olhos se tornou insignificante e por vezes, até humilhante!
Humilhante, por termos e não podermos, por querermos o que sempre tivemos, sem nos darmos conta que afinal, era tudo irreal!
Pouco a pouco, voltamos ao inico, sem um principio, sem uma luz que se vislumbre, num caminho que se faz longo, onde pouco a pouco, nos leva até a alma e nos tira a calma!
Já não conseguimos discernir o certo do incerto, seguimos em modo calculado, pensado que fazemos errado, e o certo , por certo é o mais incorreto, porém, nada sabemos em concreto!
Assim prosseguimos, insistimos porque apenas existimos!